Os Muitos Disfarces do Dinheiro: From Cowries to Bitcoins
Aqui está uma questão de trivialidades: Na história do mundo, que item foi usado para o dinheiro na mais ampla área geográfica e durante o mais longo período de tempo? A resposta não é ouro, prata, ou qualquer metal precioso. É o búzio, uma concha de molusco encontrada principalmente nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico. As vacas serviam como dinheiro já em 700 a.C. na China. Nos anos 1500, já estavam em uso generalizado em toda a Índia e África. Durante vários séculos depois disso, as vacas foram usadas nos mercados, incluindo o sul da Europa, oeste da África, Índia e China para uma vasta gama de compras: tudo desde comprar um almoço ou uma viagem de ferry até pagar um carregamento de seda ou arroz. Os vaqueiros ainda eram aceitáveis como forma de pagar impostos em certas nações africanas no início do século XX.
O que fazia os vaqueiros trabalharem tão bem como o dinheiro? Primeiro, eles são extremamente duráveis – duram um século ou mais. Como disse o historiador econômico Karl Polyani, eles podem ser “despejados, saqueados, empurrados, escondidos em pilhas” enquanto permanecem “limpos, delicados, inoxidáveis, polidos e brancos-leite”. Em segundo lugar, as partes poderiam usar as vacas contando conchas de um certo tamanho, ou para grandes compras, medindo o peso ou volume do total das conchas a serem trocadas. Terceiro, era impossível falsificar uma concha de vaqueiro, mas as moedas de ouro ou prata podiam ser contrafeitas fazendo cópias com metais mais baratos. Finalmente, no auge do dinheiro vaqueiro, dos anos 1500 aos 1800, a colecção de vaqueiros era rigorosamente controlada, primeiro pelos portugueses e depois pelos holandeses e ingleses. Como resultado, o fornecimento de vaqueiros foi permitido crescer rapidamente o suficiente para servir as necessidades do comércio, mas não tão rapidamente que eles não eram mais escassos.
Money através dos tempos tomou muitas formas diferentes e continua a evoluir até hoje. O que você acha que o dinheiro é?
Deixe uma resposta